quinta-feira, 8 de julho de 2010

(Lição 05) Que a Bíblia ensina sobre a morte

Nascemos, vivemos e morremos. E daí? O entendimento de cada um sobre o que acontece após a morte influencia diretamente a maneira como vivem.

Nascemos, vivemos e morremos. E daí? Esta pergunta tem desafiado a humanidade através da História do Mundo. Nosso entendimento do que acontece após a morte influenciará muito a maneira pela qual vivemos. Para aqueles que procuram agradar a Deus, é importante saber o que Ele revelou sobre este assunto. Só por um estudo da Bíblia podemos evitar os perigosos erros da sabedoria humana.

O que é a morte? O que acontecerá depois que eu morrer? A Bíblia responde a essas perguntas.

Que é a morte
A morte é uma separação. Podemos entender este fato claramente, considerando como a Bíblia descreve a morte espiritual. Comecemos no livro de Gênesis, onde encontramos pela primeira vez o conceito de morte.

Quando Deus disse a Adão que não comesse da árvore do conhecimento do bem e do mal, Ele revelou que a consequência da desobediência seria a morte no mesmo dia do pecado.
“da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2.17)
Com certeza, Deus cumpriu Sua promessa sobre a consequência do pecado, porque Ele sempre fala a verdade e nunca quebra uma promessa. Por causa do pecado do casal original, Deus expulsou Adão e Eva do Jardim do Éden (Gênesis 3.23-24). Mesmo tendo Adão vivido, em seu corpo físico, por 930 anos, ele e sua esposa morreram no dia de seu pecado, no sentido de que foram separados de Deus. A morte espiritual é a separação de Deus.

O caso de Adão e Eva nos ajuda a entender que é possível estar fisicamente vivo, enquanto morto espiritualmente (veja Efésios 2.1-6, por exemplo). A razão para esta morte espiritual, esta separação de Deus, é sempre a mesma. Separamo-nos de Deus pelo nosso próprio pecado:
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça.” (Isaías 59.1-2)
A morte física também é uma separação. Quando o corpo está separado do espírito, ele está morto (Tiago 2.26). Eclesiastes 12.7 nos diz que isto é o que acontece no fim da vida física: "O pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu".

Que acontecerá após a morte
É claro que o espírito voltará a Deus, mas o que Ele fará com meu espírito? Mesmo que a Bíblia possa não satisfazer toda a nossa curiosidade sobre o que acontece depois da morte, ela é clara ao apresentar diversos fatos vitais:

1. Deus confortará o fiel e mandará o ímpio para um lugar de tormento (Lucas 16.25).
2. Deus julgará cada pessoa: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9.27).

Este julgamento será de acordo com a palavra que Deus revelou através de Seu Filho (João 12.48). Ele julgará as coisas que fizemos em corpo:“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.” (2Coríntios 5.10).

Passagens como Mateus 25.31-46 e 2Tessalonicenses 1.7-12 mostram claramente que haverá uma eterna separação (morte espiritual) entre os justos (obedientes) e os injustos (desobedientes).

Podemos concluir, então, que a morte eterna não é o fim da existência, mas uma eterna separação de Deus. É óbvio no caso do homem rico, porém desobediente, em Lucas 16, que uma pessoa ainda será consciente, mas que o injusto nunca pode atravessar a separação para estar na presença de Deus.



Respostas às doutrinas humanas
Infelizmente, há muitas doutrinas conflitantes sobre a morte e a eternidade. Consideremos, brevemente, quatro exemplos de doutrinas humanas que contradizem o ensinamento da Bíblia.

1. A morte é o fim da existência
As pessoas que não acreditam na existência de Deus, obviamente, negam a ideia de vida após a morte. Outros, mesmo entre aqueles que se proclamam seguidores de Jesus, ensinam que os injustos deixarão de existir, quando morrerem. Em contraste, Jesus claramente ensinou que a existência não cessa com a morte (Mateus 22.31-32). O problema fundamental nesta doutrina humana, que diz que a existência cessa com a morte, é o erro de não entender que a morte é uma separação, e não o fim da existência da pessoa (veja Tiago 2.26). Há igrejas cujas doutrinas negam a existência do inferno, não obstante, a Bíblia mostra que o ímpio sofrerá eternamente, separado de Deus para sempre.
“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos... E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mateus 25.41,46)
2. A reencarnação
Muitas pessoas estão fascinadas pela ideia da reencarnação, incluindo aquelas que seguem religiões orientais, como o hinduismo, e outras que aceitaram a filosofia da "Nova Era", ou os ensinamentos do Espiritismo. A doutrina da reencarnação afirma que nossa alma voltará, possivelmente centenas de vezes, para viver novamente e para ser aperfeiçoada em consecutivas vidas. A Bíblia não diz nada para provar esta ideia.

Em contraste, a Bíblia ensina que morreremos só uma vez.
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação" (Hebreus 9.27-28)
Pense no significado desta afirmação. Se uma pessoa precisa morrer muitas vezes, qual é o valor do sacrifício de Jesus? Teria ele também que morrer muitas vezes? Esta passagem mostra que Ele morreu uma vez para pagar o preço de nossos pecados. Note, também, que a ideia de que nossas almas são aperfeiçoadas através da reencarnação é absolutamente oposta à doutrina Bíblica de que somos salvos pela graça de Deus.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Efésios 2.8-9)
3. O purgatório
A doutrina do purgatório foi propagada pelo catolicismo e sugere que há uma oportunidade depois da morte para sofrer por causa de certos pecados antes de entrar no céu. Esta doutrina diminui o valor do sacrifício de Cristo, que deu a Seus servos o dom gratuito da salvação. Não podemos merecer nossa passagem para o céu, nem antes nem depois da morte. Quando a Bíblia fala da situação dos mortos, ela diz que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16.25-26). A doutrina do purgatório, simplesmente, não é encontrada na Bíblia.

4. Comunicação com os mortos
A prática do espiritismo e de algumas outras religiões, ao tentar comunicar- se com os mortos, é absolutamente oposta ao ensinamento da Bíblia. Quando o homem rico de Lucas 16 pediu que um mensageiro dos mortos fosse enviado para ensinar sua família, Abraão disse que isso nem era permitido, nem necessário (Lucas 16.27-31). No Velho Testamento, Deus condenou, como abominações, esses esforços para consultar os mortos (Deuteronômio 18.9-12). A consulta aos mortos é ligada à idolatria e à feitiçaria, coisas que são sempre condenadas, tanto no Velho como no Novo Testamento. É absolutamente e sempre errado tentar consultar os mortos.

Há uma infindável variedade de filosofias e ensinamentos religiosos, muitos dos quais parecem bem convincentes; contudo são frequentemente contraditórios. Como podemos determinar quais são os certos e quais os errados? Como podemos encontrar a verdade e evitar sermos enganados?

A Bíblia contém muitas advertências sobre o falso ensinamento e a possibilidade de engano. Mas as Escrituras também oferecem esperança. Em Colossenses 2.4, Paulo escreveu: "Assim digo para que ninguém vos engane com raciocínios falazes". Paulo estava dando instruções sobre como evitar ser desencaminhado por falsos ensinamentos.

Paulo especificamente aplicava estes princípios: "Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo" (Colossenses 2.8). Muito ensinamento religioso de hoje em dia tem sua origem na sabedoria, tradições e superstições dos homens, não em Cristo. A fascinação sedutora do entendimento e da pesquisa humana é um dos principais apelos. Até mesmo as ênfases dentro das religiões "cristãs" sobre poderes especiais associados com vários objetos santos, peregrinações a santuários e preces poderosas recitadas são apelos às tradições e filosofias dos homens. Se não é o que Cristo revelou, então é sem valor. A proteção contra o engano é perceber que em Cristo está todo o conhecimento.

Algumas igrejas esquecem a arrasadora vitória que Jesus teve sobre Satanás e suas forças, e terminam ressaltando o poder do diabo mais do que a grandeza de Cristo. Elas concebem fórmulas e meios humanos para tentar escapar da influência do diabo. Estes métodos parecem ajudar somente por curto tempo; o diabo continua retornando. Mas Cristo venceu Satanás. Que absurdo é para aqueles que receberam o benefício da vitória de Cristo voltarem ao domínio daquelas forças que ele derrotou.

"Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal" (Colossenses 2.18). Quando entendemos que em Cristo está a perfeição, veremos claramente que nenhuma visão, nenhuma comunicação de um anjo ou de um espírito, e nenhuma revelação de um profeta moderno tem qualquer valor (veja Gálatas 1.6-9). As religiões frequentemente oferecem algo mais: é ótimo ter Jesus e Sua palavra, mas o que realmente precisamos é de uma profetisa como Ellen G. White, um livro como o livro de Mórmon, uma revista como Sentinela ou as mensagens do mais recente autonomeado profeta. Estes são "os raciocínios falazes" - cuidado!

A confusão religiosa é causada por uma confiança nas filosofias e doutrinas humanas. O caminho para a verdade é Jesus e sua palavra. "Cristo é tudo em todos". Tudo o mais é imitação barata.

Fonte: Estudos da Bíblia.Net
Extraído e adaptado de:
O que a Bíblia ensina sobre a morte e o julgamento
Por Dennis Allan
Cristo versus confusão religiosa
Por Gary Fisher

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